Brasil país tropical, identidade cultural rica, país que abraça todas as raças, cleros e culturas. Feito de uma história sofrida que apesar de tudo deu origem a um povo alegre e de grande carisma, mas onde entra o Yoga nessa história? Sabendo que o Brasil é um país acolhedor um Francês chamado Léo Costet de Mascheville conhecido como Sêvánanda Swámi criador da modalidade Sarva Yoga (Yoga Integral) apresentou se em um congresso Rio de Janeiro em 1947 para passar seus ensinamentos, devido o sucesso da apresentação passou por outras cidades em todo o país realizando conferencias e mostrando uma filosofia e prática totalmente nova para os leigos que viviam na época.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 1953 já com um grupo de discípulos consolidou se na cidade de Rezende, Rio de janeiro, onde fundou um centro esotérico o  Amo-Pax, um ashram (comunidade) de Sarva Yoga e um Mosteiro Essênio, todos compartilhando o mesmo espaço.  O monastério formou os primeiros yogis brasileiros, mas em 1960 o espaço encerrou suas atividades e os brasileiros que buscavam um aprofundamento da filosofia foram obrigados a procurarem por mestres na Índia.

 

 Ainda na década de 60 o General Caio Miranda que apesar de militar e dono de uma personalidade forte era muito carismático e tranquilo, escreveu o primeiro livro sobre yoga na língua portuguesa. Os primeiros instrutores brasileiros formaram se pelo seu Instituto de yoga, os quais abriram franquias por vários estados do país introduzindo o yoga como profissão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Buscando uma prática mais autentica o Professor De Rose sistematizou o método Swásthya Yôga derivado do antigo yôga. Foi o mais novo professor de yoga no Brasil, aos 16 anos já ministrava aulas, fundou em 1964 o Instituto Brasileiro de Yôga. A partir desse momento o yoga não parou de crescer no Brasil.

 

Hoje não diferente do mundo o yoga tornou se objeto de modismo nacional, devido a força que ganhou dentro de academias de ginástica a filosofia perdeu seu sentido em alguns espaços transformando se em algo superficial sendo associada cada vez mais a belos corpos femininos, sim femininos, pois além disso, a pratica é também associada no Brasil como algo feito somente para mulheres. Mas apesar de parecer uma prática elitista, ou seja, para poucos é possível encontrar lugares que oferecem aulas e cursos grátis sobre essa cultura milenar.