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Ao Entrar na escola é perceptivo o clima leve com um toque de energia positiva. A recepção é uma sala comum como a de uma casa. Um pequeno balcão de madeira na entrada e ao lado um sofá grande e aconchegante onde se pode ver pessoas acomodadas e conversando como bons amigos. Ao olhar para a esquerda enxerga se a cozinha estilo americana, com uma mesa grande repleta de frutas, cereais, pães, sucos tudo que um café da manhã digno deve ter. Então ao entrar recebe se um bom dia caloroso, esse é Marcus Amorim o Diretor e um dos instrutores da escola. Baiano apaulistado mas ainda com um leve sotaque que dá graça ao escuta- lo, recebe a todos sempre com sua simpatia e alegria. A rotina da escola é intensa, os instrutores Marcus e Bruna Amor despertam as seis horas da manhã para receber os alunos e ministrar suas classes sempre pontuais que começam as sete horas da manhã.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todos os dias há o que eles chamam de o Brunch da Fazenda, as vezes servido em um deck com uma vista para um quintal cheio de árvores e suas duas galinhas de estimação ao fundo Salsinha e Coentro. Ou então dentro da escola, mas sempre das 8 horas ás 10 horas. Como uma escola normal são realizadas aulas práticas e teóricas que ajudam os alunos a conhecerem melhor a cultura do Swásthya Yôga e também os que desejam melhorar a qualidade de vida. As aulas são aplicadas de diversas formas, acompanhando uma aula Gourmet na hora do almoço vejo o cardápio, é até parecido com o de casa mas o toque é diferente, tudo muito fresco, bem temperado e vitaminado.

 

O lema do Método DeRose é qualidade de vida acima de tudo e é isso que tentam passar aos alunos. Os instrutores se atualizam anualmente e são avaliados por uma entidade sem fins lucrativos, chamada Uni-Yôga que define métodos para um bom nível de ensino. Diferente de outras escolas o aluno é próximo dos instrutores e do Mestre DeRose nada de mistificar ou distanciar o contato de ambos, quem se identifica com este estilo de vida e deseja se aproximar ainda mais é possível estudar e formar se instrutor do método.

 

Karina Tada, jovem mãe e aluna em formação para ser instrutora, conheceu a prática de yoga sozinha, tinha como costume ver vídeos na internet ensinando yoga em outros estilos. Fez isso durante anos quando ainda morava no Japão. Ao voltar para o Brasil se mudou para perto da escola do Marcus e resolveu experimentar a prática com outras pessoas. Acabou deparando se com um novo mundo, talvez aquele que procurou a vida toda. Hoje está estudando para se tornar instrutora e seguir como seus mestres. Em seu semblante é possível ver que está feliz e que se descobriu. Diz que não abriu mão de muitas coisas, pois, a vida escolhida é descomplicada, e aprendeu a viver o presente como um Presente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas nada disso seria possível sem um idealizador que ama sua criação e a mantém com muita dedicação e carinho. Luis Sérgio Álvares DeRose, o Mestre DeRose como é nominado, nasceu no Rio Janeiro, em 1944, descobriu o Yôga adolescente, e aos 16 anos começou a lecionar. Eram os anos 60, tempos difíceis, pois, ninguém sabia ao certo o que era isso, pensavam que era coisa de desocupado. Mas apaixonado pelo que o Yôga lhe proporcionava fundou sua primeira escola em 1964. Motivado a transformar a prática no Brasil liderou a criação do Primeiro Projeto de Lei visando à regulamentação da profissão de Professor de Yôga, o qual despertou acalorados debates de Norte a Sul do país. A partir da década de 70 introduziu os Cursos de Extensão Universitária para a Formação de Instrutores de Yôga em praticamente todas as Universidades Federais, Estaduais e Católicas.

 

"Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi". Esta é definição do Yôga feita pelo Professor DeRose que completa definindo samádhi como "um estado de hiperconsciência, megalucidez, que só o Yôga proporciona".

 

Mestre DeRose foi o sistematizador do antigo Yôga Swásthya, com muitos estudos decodificou esta modalidade não mais praticada na Índia devido a invasão barbara Ariana. O termo Swásthya em sánscrito significa auto-suficiência, saúde, bem-estar, conforto, satisfação. Ou em hindi simplesmente saúde. A prática se divide em oito partes:

 

 

 

 

1- Mudrá (gesto reflexológico feito com as mãos);

2- Pújá (retribuição ética de energia);

3- Mantra (vocalização de sons e ultra-sons);

4- Pránáyáma (expansão da bioenergia através de respiratórios);

5- Kriyá (atividade de purificação das mucosas);

6- Ásana (procedimento orgânico);

7- Yôganidrá (técnica de descontração);

8- Samyama (concentração, meditação e outros estados mais profundos).

 

 

 

Ao praticar Swásthya exige se muita técnica dos que o ensinam, é uma modalidade dinâmica e a execução de seus exercícios é diferente das formas modernas de Yôgas. As posições ou Asánas são executados como uma coreografia sempre atentos a beleza na execução e passagem de uma posição para outra, respeitando sempre os limites de cada um. Normalmente quem busca este estilo são pessoas dinâmicas, ativas e de raciocínio logico. Nada de hipongos buscando algo para transcenderem sem esforços.

 

Método DeRose hoje é uma das maiores e mais completas escolas que ensinam a cultura e prática do Swásthya Yôga. Seus ensinos chegam até uma parcela internacional, é possível encontrar escolas na America do Sul, Europa e Estados Unidos.

Método DeRose e estilo Swasthya

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